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Mostrando postagens de novembro, 2011

A casa dos fundos.

Página 109. Foram momentos traumatizantes, eu não tinha força emocional para tentar reagir, e por mais que ele me ferisse tanto, nunca teria coragem de retribuir. Foi doloroso e causou-me medo.. - Vocês já devem ter visto a palavra medo centenas de vezes aqui, mas dessa vez era algo diferente.. Era receio dele. Até onde ele seria capaz de ir? Irão me odiar por esta confissão, mas já cheguei a imaginar que se um dia ele me matasse, gostaria que ele sentisse um remorso tão imenso que virasse amor! Meus pensamentos eram realmente absurdos assim como minha incompetência em impor limites. - Fiquei ali, chorando e machucada, tempo suficiente para seus primos chegarem e vierem chamar Richard para ir para a casa de Rebeca. Por tanto, todo aquele sacrifício, no fim, de nada adiantou. Enxuguei as lágrimas, porque apesar de tudo, não queria causar confusão. Meus membros.. Todos extremamente doloridos, mas não tanto quanto meu coração. E o que ele fez? Bom, ele disfarçou tão bem quanto eu, res

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Página 108. Um arrependimento bateu na porta da alma de alguém, e era da dele. Ao ver minha perna começar a criar um tom nítido de roxo, ele olhou com tanto espanto quanto eu, e de joelhos implorou por desculpas.. Me abraçou, me deu carinho, selinhos.. Desculpas! Desculpas! Lapso de ódio, súbito de sumiço. Era impossível mesmo, ter tanto rancor.. Foi apenas um soco, ele estava nervoso.  Que tipo de emoção é essa que me fez ficar tão cega e desprevenida? O que estava por vir era tão pior, mas poderia ter sido cortado pela raiz. Porém.. Típico de garota i-lúcida por amores, acreditar sempre que o melhor está por aí. Próximo! Eu o perdoei, não de palavras, mas de coração. E ainda me culpei e me fiz uma “mentalização” de que jamais iria irritá-lo tanto a ponto. Sabe aquele anormal? É, voltamos á ele. Outra vez, por isso lhes poupo da repetividade de nossa rotina. Quero chegar logo, á outro ponto crucial, ao início de uma nova sina.. Que apagou todo o significado da palavra respeito

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Capítulo IV Lágrimas de Sangue. Página 107. Quero relatar a primeira quebra de personalidade digna que me restava. O primeiro cúmulo destroçado. Calma! Peço calma, tentando os preparar emocionalmente. Meras palavras jamais relatariam de forma correta e tão intensa e assustadora quando de fato ocorreu, é completamente difícil descrever sentimentos, principalmente diante de atos tão assombrosos. Irá ficar cada vez mais complexo, e indignante. Mas é o que esta por vir.. Veio. Em um sábado a noite, o namorado de Carlota – sim, ainda namorado – me convidou para uma visita. Naquele ponto, eu já estava completamente no êxtase da não-lucidez. Lorrane estava dormindo aqui em casa e minha mãe, viajando.. Perfeita oportunidade de fuga. De madrugada, senti medo dos "caras-de-mau" que estavam na rua, afinal só eu tinha o direito de tirar minha vida. Mas, eu mal imaginava, que deveria ter medo do que está perto. Fui recebida com abraços, aconchegos, beijos.. Quanto carinho! Ele me

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Página 106. Apenas avisando que ele iria receber minha ilustre presença em breve e isso o atordoou. Ele me ligou deixando claro que iria para a casa de Marcos. Ah, dei graças por ser amiga dele.. Liguei “trocentas” vezes em seu celular até que ele retornou, com aquela voz máscula e timbre realçado de quem já havia se estressado.. - Fala Sophie! - Marcos, por favor, não deixa o Richard ir dormir na sua casa hoje! É que nós combinamos de eu ir para lá e agora ele quer fugir da raia.. Por favor, faz isso por mim? - Mas Sophie, eu vou falar o que? - Inventa alguma coisa.. Você é bom nisso! - Tá.. Tá! Agora cruzei os dedos e imaginei sorte.. Algo me impedia drasticamente de tentar ir até lá sem alguma reposta.. Foi quando M. Vinícius me ligou! Atendi-o com toda sede de um peixe fora d’água. - Alô? - Oi, E aí, me conta.. Deu certo? - Bom é o seguinte.. Ele me chamou para dormir lá. - Ah! Que ótimo! É só você não ir.. - Mas Sô.. É raro o Richard me chamar, ele disse que queria falar com

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Página 105. Ele estava falando de um beijo?! - Sou um túmulo, literalmente. Ele sorriu para mim e senti o sabor de seus lábios novamente. Mas não só isso, Richard queria mais e teve.. Quando nossos corpos se entrelaçavam era impossível resistir. Mesmo sabendo que daquele jeito meu objetivo de tê-lo ficaria mais distante.. Mas eu, fui dele outra vez. Só que sempre ao término de nossas conexões eu recebia abraços, beijos e carinhos, é como se voltássemos a ser namorados por uma noite.. Porém desta vez ele se levantou, encostou seu rosto na parede e disse.. - Vai embora! - O que? Você tá me mandando embora? - É.. Tchau! - Mas você nunca fez isso comigo! - Xispa Sophie! Vai.. Vai! Lágrimas caíram.. Outra vez?! Sim, como sempre, sem parar. - Para de me tratar como se eu fosse uma vadia! - Aff.. - Richard! – Implorei – Deita aqui comigo, me abraça, vem me dar carinho! - EU QUERO FICAR SOZINHO! O que estava acontecendo?! Eu queria entender.. Fui até ele e em seu rosto ág

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Página 104. Dessa vez eu não acreditei no que li. Lorrane jamais faria isso comigo.. Não teria motivos, até porque eu realmente havia sido atropelada, e ela foi lá ao hospital, ver todo meu sofrimento e não teria motivo algum para inventar uma mentira dessas. E Richard? Pra que inventaria isso também? Pra se afastar de mim? Patético. Que palavras sem nexo e atordoantes.. - Que ridículo! Eu não brincaria com uma coisa dessas. Você viu os roxos na minha pele! É tão fácil acreditar nos outros e ficar contra mim? Tão fácil querer arranjar motivos para se afastar não é? - Ela não é os outros, é sua melhor amiga! - Se fosse mesmo não teria inventado uma mentira dessas! Odiei Lorrane naquele momento, mas logo tudo faria explicado, logo ficaria claro quem eu realmente deveria odiar. - Sophie, chega! Não quero mais ouvir 'lorotas', vai embora! Olhei fixamente em seus olhos, perguntei com convicção e medo da resposta.. - Richard, tem certeza que é só por isso que você quer

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Página 103. - E obrigado. Ele sorriu, tentando quebrar o clima acinzentado. Ele era inacreditável, tão manipulador, para ficar de bem com ele, era simples.. Bastava agradá-lo, mesmo que isso me destruísse, para ele não importava. - De nada, faça bom proveito. E fui embora.. Pela primeira vez, não fiz questão de um beijo e de um abraço, mas não porque eu o amava menos, mas porque tudo doía mais. Eu não voltei pra casa naquele dia, nem no outro, e nem no próximo. Permaneci na rua por duas noites e três dias. Quando me reencontrei com Richard, ele só fez um comentário ridículo: " Você está sem tomar banho á 3 dias? " E me contou da maneira mais sensível - ironia - que ele e Carlota estavam juntos! Àquele ponto a única coisa que consegui implorar foi para a nossa amizade.. Implorar para que ela permanecesse. Após algumas humilhações - típicas de Richard - consegui ir embora com um sim. Voltei pra casa com a lástima de causar sofrer em minha mãe novamente, mas ela se

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Página 102. - Oi, por favor, a Carlota? - Quem gostaria? - É a Sophie. - Só um minuto. Que eternidade aterrorizante. Ele me olhava, sua afeição era de raiva por qualquer atitude tomada, mas seu olhar era um apelo para continuar com a ligação. - Oi Sô. Respondi com a voz trêmula. - Oi.. Vou ser direta.  - Nossa, mas que timbre abalado. Você está bem? - Não, mas isso não vem ao caso. - O que houve? - Volte com o Richard. - O que? Como é que é? - Não me faça perguntas, não posso responder agora.. Meus olhos inundaram. - Porque, ele que pediu pra você fazer isso? - Não literalmente, mas é necessário. - Como assim? Não estou entendendo nada! - Não posso te dar detalhes. - Você está na casa dele? - Sim. - Hunf, não quero fazer nada que te machuque mais ainda. - As dores serão as mesmas, você ficando com ele ou não, então a melhor opção neste caso é deixar vocês serem felizes. Tenho que desligar agora. - Tudo bem, mas.. - Tchau Carlota. Fiquei imobilizada. F

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Queridas leitoras, mas uma vez estou aqui, precisando ARDUAMENTE da compreensão de vocês.. essa semana não haverá postagem, só segunda feira que vem.. porque, é a ultima semana de aula, e estou cheia de lições e pesquisas para entregar, e trabalho durante a manhã e a tarde, meu único tempo livre é quando chego da escola, que seria o tempo do blogger que precisará ser substituído, mas apenas por sete dias, eu prometo. Após isso, todas as páginas serão recompensadas, então a história avançará.. E o penúltimo capítulo virá. Peço desculpas, mas espero que entendam. Eu vivo e respiro minhas escritas, mas existem outras responsabilidades que precisam ser supridas. Nas férias, terei a paz de me dedicar ao que tanto me faz bem. Por favor, conto com a presença de vocês aqui no dia 29/11/11 para se surpreenderem com a súbita mudança que a história vai tornar, garanto que todos os conceitos sobre cada personagem, terão um grande choque. Obrigado desde já, minhas afeições ficam com vocês.

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Página 101. Mas ele continuou com as ofensas em público.. “ SOPHIE, OTÁRIA, RIDICULA, SE ENXERGA! ”  E no privativo eu tentava.. - RICHARD O QUE EU FIZ PRA VOCÊ? - Por sua causa ela terminou comigo! - Ela consegue compreender uma dor que você não entende! E se você quiser, eu converso com ela.. E saio da vida de vocês, digo pra ela voltar com você, mas para de me ofender! Para de me 'chingar' na frente de todos! - Não faz nada meu! Fica na sua.. Some da minha vida! Ele continuou.. “ SOPHIE, TROOOOOOXA! ” - O QUE VOCÊ GANHA COM ISSO EM? FICAR ME HUMILHANDO? VAI A FAZER VOLTAR PRA VOCÊ? ME RESPONDE! -  Só to colocando pra fora a raiva que estou sentindo de você! - To aqui, a ouvidos, fala pra mim, e não pro resto do mundo! “ SOPHIE, MORREEEEEEEEEE, SOME  DA MINHA VIDA! ”   - AÉ RICHARD? É ISSO MESMO QUE VOCÊ QUER? -  Quer que eu chingue mais é? Olha que eu chingo.. - ME RESPONDE, É ISSO QUE VOCÊ QUER? - Graças á você eu perdi a garota que eu amo! Eu am

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Página 100. [ ................................................................................................... ] [ ................................................................................................... ] [ ................................................................................................... ] [ ................................................................................................... ] Grandes tempos depois.. um impulso rápido me fez acordar. E então me lembrei.. Não! Não me lembrei.. Não me lembrei de nada! Lá estava eu de novo em um lugar diferente da ultima vez em que lembro. Olha só, eu permanecia respirando. Me perguntava.. Que pessoa no mundo, toma tantos remédios, faz tantas tentativas e permanece viva? Qual é o objetivo disso tudo? Ao observar ao redor, percebi que dessa vez não era um hospital. Era um posto de saúde mal cuidado, com um cheiro horrível de álcool. A enfermeira estava ao lado arrumando a mesa, quando percebeu meus mo

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Me desculpem, imprevistos desgostosos e frustrantes. Sem possibilidades de uma postagem. Amanhã, sexta-feira ( 18/11 ) duas páginas para vocês. Obrigado amados.

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Página 99. Carlota diz : Que.. Eles conversaram e decidiram permanecerem amigos. E nada, além disso. Confesso que um súbito de vilã surgiu em meu interior, com o sorriso irônico e sarcástico. Meu pensamento, indagou as suas defensoras: “Ué, ele não era dela?” Eu sabia que essa decisão não teria vindo de Patrícia, pois ela realmente sentia algo por ele. Mas Richard, ah.. Esse novo Richard era tão previsível. Pude respirar o ar da tranqüilidade. Mas por pouco tempo, que sufoco.. Como é que dizem mesmo: “alegria de pobre dura pouco”. ..O tempo que não para continuou andando.. Aos poucos tentei recuperar a amizade de Patrícia, eu tinha um sentimento enorme por ela, apesar de todas as decepções, nunca consegui odiá-la de verdade. Entre idas e vindas, descidas e subidas.. Richard continuava sendo fixamente meu, mesmo seus lábios passando por outras. Mais a bomba relógio do “tictac” inesperado estava prestes a explodir! Com o vínculo "bambo", parecia que Richard nunca havia

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Página 98. Será que Richard e Patrícia, iriam ficar juntos ao se verem como estava previsto entre eles? Era a única tormenta que permanecia em mim. Afinal a hipótese era completamente aceitável, pois no fundo eu sabia que os momentos que para mim eram cheios de sentimentos, para Richard eram completamente carnais. Ele queria apenas saciar seu desejo, porém isso alimentava minhas esperanças e meu vício. Que óbvio. Finalmente o dia tão temeroso chegou. Meus olhos ficavam fixos no relógio, o dia inteiro até chegar a hora de os alunos serem dispensados. Eu sabia que se eu perguntasse algo a Richard ele não iria me contar, por dois motivos: Ou para não me machucar mais ainda, ou para não alimentar possibilidades em meu fútil coração. Então, tive que esperar mais uma hora para receber atualizações que a internet iriam me trazer. E assim o fiz.. logo fui ao Orkut, Msn, Fotolog, Twitter e nada. O que o silêncio quis dizer? Tentei me distrair e pela primeira vez “mordi” todas as minhas

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Página 97. Sophie diz: É. Não agüentava mais aquele hospital.  Richard diz: Mas e teu corpo? Sophie diz: Doendo um pouco. Não era nem para eu estar aqui sentada, mas não agüento mais o tédio de ficar paralisada em uma cama. Richard diz: Você tem que ficar de repouso! Sophie diz: Depois. É surtante, sério! Richard diz: Imagino. Sophie diz: Quando vou te ver? Richard diz: Quando você melhorar. Sophie diz: Estou precisando de umas massagens. Richard diz: Quem sabe depois não te faço algumas. Sophie diz: Só promete. Richard diz: Dessa vez eu cumpro, mas não se acostuma. Sophie diz: (Risos) Vou contar as horas. Como vai a vida? Richard diz: Na mesma. Sophie diz: Hum. Acho que vou deitar, a dor está ganhando freqüência. Richard diz: Então vai lá, quero ver você boa logo, logo viu? Sophie diz: Eu também. Beijo, boa noite ♥ Richard diz: Boa noite amor , fica com Deus, melhoras ♥ O primeiro pensamento infantil que veio a minha mente, foi que se eu soubesse

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Página 96. - Nossa! Pensei que meus pais tinham te avisado! - Não, liguei na sua casa, mas só dava caixa postal. - Nossa! Lapso de raiva surgiu em meu coração, me privar de minha cura que ato de crueldade. Pelo menos era o que eu pensava. - Mas e você, tá bem? O que aconteceu? - Eu to melhor. Já faz 4 dias que estou aqui, amanhã volto pra casa. O médico disse que foi sorte! - Mas como você se atropelou? Hesitei. - Não lembro. - Você se jogou na frente de um carro né Sophie? Permaneci em silêncio, não conseguia mentir pra ele, - pelo menos no nível de meus surtos ainda não – Respirei fundo. - Bom, e você está bem? - Não vou falar nada pra você! - Não fica bravo comigo. Você não sabe de nada. - Vou desligar, tchau! Sua mínima quantia de carinho já havia sumido. - Espera! - Que foi? - Estou com saudades. Foi sua vez de sugar e soltar o ar. E então disse baixinho.. - Eu também. Ah, por um momento todas as minhas dores – que repetitiva tornou-se essa palavr

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Página 95. Comecei a fazer uma tremenda força para gritar: - MÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃAE! Arrependi-me instantaneamente, porque parecia que várias abelhas haviam picado minha garganta, que sensação horrível!  Ela de fato entrou no quarto rapidamente.. - O que foi filha? Você está bem? Eu necessitava perguntar. Mas estava doendo muito. Que agonia! As lágrimas desceram, esquentando a pele do meu rosto. Um esforço pela droga de meu vício. Só consegui dizer.. - Ri.. Rich.. Richar.... Richard. O “D” quase não saiu. Os olhos de minha mãe se enfureceram. Mas ela tentou se conter, percebi que sua reação foi a pior possível. Senti que ela teve cautela em responder, mas não uma cautela por medo de reação, e sim pela verdade omitida. -  Nós o avisamos, mas não sei dele. Não veio aqui, não ligou, não se preocupou em saber seu estado ok? Quando for algo importante me chame. E saiu. Que palavras cruéis! Eu entendia o lado dela, claro que sim.. No lugar dela, teria os mesmos sentimentos. Mas

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Página 94. (TumTumTumTumTumTumTumTumTum) Quantas vezes vocês não leram isso aqui? Meu coração gosta mesmo de aparecer, de maneira frágil e acelerada. Impulsos me impulsionavam. Ironia. Respirei fundo. Dizem que quando estamos em nossos últimos minutos de vida, ou quando achamos que vamos morrer, toda nossa história passa em nossa mente, de fato isto ocorreu. As lembranças deveriam ter feito com que eu me agarrasse a um amor ao dom de respirar, porém só me fez ter certeza do suposto lapso de loucura que surgiu e permaneceu. Ao final de uma ladeira, em que os carros desciam descontroladamente eu estava, a noite e sua escuridão era a clareza mais obvia que eu poderia enxergar naquele momento. Confesso, lá no fundo havia um mínimo de medo gritando, refleti sobriamente sobre a minha próxima ação. Pensei na hipótese de voltar para a casa, viver minha vida, esquecer tudo que me fazia sofrer. Mas uma voz estridente me disse que não ia conseguir, e tudo que me veio em pensamentos foram t

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Página 93. Patrícia diz : Gosto, como meu melhor amigo! Sophie diz : Você sabe que não é isso que estou perguntando! Quero saber se existe algum sentimento a mais.. Mais do que amizade. Ela demorou para responder, minha criatividade monstruosa imaginou diversas alternativas. Finalmente.. Patrícia diz : Claro que não Sophie, tudo que sinto é apenas amor de amigo! Respirei "fundo". Sophie diz : Ah, tudo bem. É que vi no seu fotolog a música que você diz que é de vocês dois, e a tradução.. Bem, você sabe. Patrícia diz : Não! Sempre gostei dessa música, mesmo antes de conhecê-lo. Relaxa, se eu sentisse algo ou qualquer coisa relacionada, eu te diria. (Hunf) Acreditei arduamente em suas palavras em cheguei a pensar que eu estava ficando paranóica. Richard dizia que eu tinha ciúmes de tudo e de todos, e via coisas onde não existiam. Mas não era ciúme,  era receio.. Precaução e acima de tudo.. MEDO! [..] Enfim [..]       [...] Intuição feminina é algo certeiro, e é