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Mostrando postagens de agosto, 2011

A casa dos fundos.

Página 31. Eu estava com um vestido tomara que caia, rosa de flores brancas. Porque era tudo que eu precisava pro próximo ano: Muita paz e muito amor. Antes de Richard chegar, Jolie e George vieram aqui me convidar para passar a virada lá com eles. Mas eu tive que recusar, eu queria ter um “alonewithmyboyfriend”. Queria um começo de ano mais romântico do que divertido. Queria me sentir "casada" pelo menos naquele momento. Quando o relógio apontou 20h, vi Richard entrar pelo portão, fui até ele e com um sorriso contagiante ele disse: - Você está linda! - Obrigado amor. Você também está lindo. E realmente estava. Calça jeans "apertadinha", Baby look branca, cabelo cortado, e um tênis da Nike de sola lisa, branco com símbolo azul escuro. Ele finalmente estava “estiloso”, como eu sempre desejei. Me envolveu em seus braços com um abraço apertado. E um selinho daqueles bem demorados! Ele entrou e cumprimentou meus pais. Ficamos todos na sala conversando para

A casa dos fundos.

Página 30. Meus olhos encheram-se d'água. Meu coração acelerou-se. Meus ouvidos se fascinaram com aquelas palavras. E aqueles gestos e atitudes estavam criando um sentimento em mim imensurável. - Obrigado. Eu amo você, com toda certeza desse mundo! Ele mostrou um sorriso que transmitia alívio. - Eu sei! E eu também amo você, muito! Ele beijou minha testa. Deu-me um abraço acolhedor e depois foi embora.  As vozes "dentro da minha cabeça" gritavam, mas mesmo assim não conseguia ouvir meus pensamentos. Minha mente estava "flutuando". Subi para meu quarto e a única coisa que conseguia fazer naquele momento era pensar. Até que me lembrei, que no dia seguinte, Richard e eu completaríamos 2 meses de namoro. E depois daquelas palavras e de todos os momentos, eu queria retribuir em forma material tudo que ele me fez sentir. Então fui para meu computador fazer um vídeo de fotos nossas. E entre as fotos, palavras vindas do meu coração e duas músicas de fundo.

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Página 29. Fui sentindo o toque de seus lábios passearem pela minha barriga.. Ele foi subindo e começou a beijar minha pele.. Até chegar a minha boca. Eu não tinha entendido o porquê ele tinha pedido desculpas, mas só até aquele momento. Os beijos carinhosos de Richard definitivamente despareceram. Ele me beijou de uma maneira que eu não havia experimentado antes. Sua língua se entrelaçava na minha com a força do calor do momento. Entre mordidas em meus lábios suas mãos apertavam minha cintura. Mas dessa vez ele não se contentou em mantê-las no mesmo lugar. Ele as levou para meu abdômen por baixo da blusa, elas iam acariciando minha pele e aos poucos foram subindo. Sentir suas carícias estimulou arrepios em minha pele. Minhas mãos por sua vez passeavam por suas costas e cada vez que eu o arranhava levemente com minhas unhas a intensidade de sua respiração aumentava. Senti então suas mãos descerem pelo meu corpo, até chegar em minhas coxas. Ele as apertava mas dessa vez com força. E

A casa dos fundos.

Página 28. - Não.. Nada. Ele só ficou até agora lá porque esta ajudando o primo dele. O Kleber! - Ah tá bom. Quando ele chegar a Senhora poderia pedir pra ele me ligar? - Peço sim. - Obrigado. Beijos! E desliguei. Mais outra coisa pra ficar "martelando" em minha cabeça. Nosso relacionamento estava definitivamente bipolar. E a única coisa que eu podia fazer era esperar e ouvir a versão dele. Porém, o mais contraditório da situação.. Era que quanto mais essas modificações me faziam passar de garota feliz para garota triste em segundos, mais meus sentimentos por ele cresciam. Parecia que inconscientemente eu sentia prazer naquilo.  O dia passou rápido e quando eu decidi pegar a toalha para tomar um banho, vestir um pijama e abraçar a cama, meu celular tocou. - Amor? - Oi? - Tudo bem linda? É o Richard, estou ligando do celular do meu primo. - Ah, estou bem. - Amor você pode subir aqui em casa agora? Acabei de chegar e queria muito matar a saudade de você. - Se q

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Página 27. - Sophie.. Desculpa por hoje. Eu tenho que me controlar mais, porque como eu já disse, você é diferente. - Mas não me explicou esse seu diferente até agora. Ele colocou uma das mãos em meu rosto.. - Você é diferente de todas as outras meninas que eu já conheci. Você é muito mais do que atração pra mim, com você rola sentimento. Você é especial. Eu prometo tentar me controlar mais, só que é difícil.. Porque você é linda, você é toda linda! Tudo fazia sentido agora. Ele estava se sentindo mal por não ter mantido as "rédeas" comigo. Ele tinha medo de estragar tudo e aquilo foi magnífico. Fez com que eu me encantasse e visse que invés dele ouvir os garotos do colégio, ele ouviu o que os meus "olhos tinham a dizer". Ele me conhecia bem mais do que eu imaginava. Eu sempre estive a procura de um cavalheiro como ele. E parece que eu tinha encontrado. - Não tenho o que dizer, além de obrigado. Você definitivamente é tudo que sempre procurei. Ele sorr

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Página 26. O natal se aproximava e nós não iríamos poder passar ele juntos. Porque Richard ia para um sítio com sua família e minha mãe queria muito que eu ficasse em casa. Portanto, a rotina de nos ver todo dia voltou, e dessa vez ele vinha a minha casa as 13h e ia embora as 20h e nunca enjoávamos um do outro.  Até que as coisas entre nós começaram a "tomar outro rumo". Certa vez, ele veio aqui em casa parar tentar arrumar minha internet.  Meu computador ficava no quarto, então subimos as escadas da minha casa e eu entreguei o computador em suas mãos. Ele não era a pessoa mais rápida do mundo em fazer as coisas então aquilo demorou.. Eu sentei na cama e fiquei esperando. - Amor, vai demorar muito? - Não sei. Ele travou, eu tenho que esperar pra vê se o que eu fiz funcionou. Era um domingo então não tinha nada de interessante passando na tv. Minha cara de entediada era visível. Então ele olhou pra mim e sentou ao meu lado na cama. Eu encostei minha cabeça em seu omb

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Página 25. Ele voltou aos meus lábios. E trocando toques suaves eu respondi com toda certeza do que eu estava falando: - Eu também amo você! E a partir daquele momento pode se dizer que estávamos no auge do amor. Na volta para casa eu aproveitei para conhecer melhor sua mãe e todo aquele medo que eu tinha dela passou. Ela era uma ótima pessoa e realmente parecia gostar de mim. Com medo do nosso relacionamento cair na rotina, nós paramos de nos ver todos os dias. Mas aquilo com certeza me deixava "louquinha" de saudades. E a única parte boa da saudade é quando se pode matá-la.  Em uma quarta-feira fiquei esperando ele no Messenger até as 21:00 hrs. E ele não apareceu. O celular dele estava dando fora de área. E mesmo antes de qualquer uma dessas coisas citadas anteriormente, eu estava com um pressentimento ruim me corroendo. Mas meus "pressentimentos" nunca foram aqueles que deixam bem claro o que iria acontecer, só me deixavam agoniada. E depois do sumiço

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Página 24. Eu me espantei. Sempre zombei dele internamente por ele ser tímido. Mas e eu? Eu também era quando o assunto era conhecer os pais do namorado. Eu não estava pronta, eu não queria. - Ah, eu não vou não. Não hoje! - Por favor! Ela está no cabeleireiro, é aqui perto. Você vai lá, da um oi e depois vamos embora. - Mas assim como você, eu também sinto vergonha. - Mas eu passei por cima de tudo que eu sentia pra fazer o que você queria e para estar perto de você. Eu não queria enxergar, mas ele estava certo. - Tá bom.. mas se você disse pra sua mãe que eu não queria ir, do mesmo jeito que fez com a Lauren, você vai ver! Ele segurou na minha mão e olhou para mim.. - Obrigado! Nós entramos em umas ruas estranhas e em menos de 5 minutos já tínhamos chegado. Não entramos. Da porta do salão mesmo, ele olhou pra sua mãe.. - Mãe, essa é a Sophie, minha namorada. Ela me olhou de cima a baixo, e com sua face doce e gentil sorriu pra mim. - Olá.. Você então é a famos

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Página 23. Afastamos-nos de Chuck o suficiente para que ele não ouvisse a conversa. Richard ficou me encarando. - Fala Gracinha.. Aconteceu alguma coisa? - Não mais vai acontecer! - O que?! - É que.. É que.. - Fala logo! Eu fiquei aflita, não sabia o que pensar. - É que assim.. Ele parecia muito nervoso, suas mãos estavam tremulas e era perceptível. - Já que todo mundo está falando eu vou te pedir em namoro. Eu não acreditava que ele estava me pedindo em namoro daquele jeito, aquilo não era um pedido. Parecia que ele estava fazendo algo por obrigação. - Richard, você tem que fazer algo só se você quiser e não porque os outros estão falando! - Não.. É que eles estão falando muito sobre isso então acho que já ta na hora de eu pedir. - É o que eles acham! Mas é o que você quer?  Porque eu não vou aceitar algo que você esta fazendo por causa dos outros. - Não é assim! Eu quero também, se não eu não estaria pedindo! Eu fiquei em silêncio.. e ele ficou me olhando. Es

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Página 22. - Desculpa.. Mas, viajo hoje a noite, nos falamos segunda! Um beijo. E todo final de semana era quase a mesma coisa. Eu amava estar perto dele e me sentia uma princesa com a maneira que ele me tratava. Sempre quando íamos nos despedir, ele olhava em meus olhos e ficava me admirando. Ele sorria sem falar nada enquanto sua mão passeava sobre meu rosto.  O que era evidente era que ele gostava de mim, muito mais do que eu gostava dele. E foi em uma dessas vezes, enquanto me acariciava que ele disse: - Eu te amo! - Como? Ele ficou tímido, mas repetiu. - Eu amo você! - AH! Que gracinha. Eu fiquei sem reação.. Como sempre! - Mas.. Rich! Amor é uma palavra muito forte. - E o que eu sinto por você, é muito forte também. - Mas não a ponto de ser amor. Amor é eterno e nunca acaba. Você não sabe quanto tempo o que sente vai durar! - Vai ser pra sempre, eu sei disso! - Você não tá entendendo o que eu estou querendo dizer. - Estou sim, e você ainda vai ver.. Vou pro

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Página 21. - É. Ela deve ter acabado de chegar em casa e eu já falei de você para ela. - Ah.. Mas pra que a pressa? Vamos ter muito tempo para isso! - Mas eu quero agora! Ela precisa ver o quanto você é linda e se surpreender com teu jeitinho especial do mesmo jeito que eu me surpreendi. - Tá, eu confesso! Não quero ir, eu estou com vergonha. Você me pegou de surpresa! - Por favor, por favor, por favor.. Ele me deu tantos selinhos em seus intervalos de "por favor" que eu não resisti. - Tá bom, mas bem rápido. E depois que eu conhecer ela vou embora, para me martirizar com a minha vergonha sozinha! - Obrigado! Ele me deu um abraço tão forte que me fez estar disposta a conhecer seja lá quem for. - Então.. Vamos? - Ok né, vamos! Ele segurou minha mão e me levou até em frente a casa dele.  Parece que eles já tinham até combinado. Porque ela estava em frente a loja de doces e assim que me viu, saiu e ficou a nossa espera. - Lauren.. Essa é Sophie. Sophie, essa

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Capítulo II Laços. Página 20. Quando estava indo para a escola, percebi que só eu estava subindo a ladeira. Muitos alunos estavam descendo. Então liguei para Duda. - Duda, vai ter aula? - Claro que vai, sobe logo, você vai chegar atrasada. Apressei meus passos e subi o mais rápido que pude. Ao chegar perto da escola, encontrei Duda, descendo também. - Ué, você não disse que ia ter aula? - Você acreditou? Ela deu várias e várias risadas de mim. - Isso não se faz! Idiota! Eu subi igual a uma louca. - Pois é, mas agora que você já está aqui, aproveite. Ela apontou pra Richard e seu grupo de amigos. Eu entendi o recado, mas eu não iria até ele. - Duda, você quer mesmo que eu de uma de garota desesperada e chegue no meio de um monte de garotos e fale: "Oi Richard, não teve aula mas estou aqui porque quero te ver!"   - Soltei uma risada irônica - Não mesmo! - Você e seu orgulho bobo. Vou descer! Você que sabe. E desculpa pela brincadeira, só queria ajudar. -